Bento XVI atropela atuais campeões!Em dia inspirado, esquadrão papal joga com alma, e só não fez chover no CSAPÃONo dia das mães, o Esquadrão Papal deu um presente às milhares de mães torcedoras da equipe em todo Brasil e Península Itálica: jogando com autoridade, sangue, suor e lágrimas, a equipe venceu de maneira incontestável os hexa-campeões, e até então invictos, Onze com Àlcool, na melhor partida da equipe no campeonato (alguns dirão que da história da equipe).
O jogo parecia que seria uma catástrofe: por se tratar de dia das mães, alguns jogadores atrasaram para a partida, e Albert chegou tendo acabado de almoçar, Alemão vomitando e Biscoito chegou já tendo sido tirado campo ou bola. Mas a equipe se reuniu e decidiu que não se entregaria sem lutar. E como lutou!
O primeiro tempo começou tenso, com a equipe bentoniana estudando um adversário que se postava com atitude soberana, tentando pressionar o Esquadrão Papal como se esta fosse uma equipe mediana. Mas não era. Jogando com raça, a equipe segurava o ímpeto do adversário com marcação voluntariosa e entrega total. mas mesmo assim, em acasos do destino, um chute despretensioso bateu em Bozo, que ao tentar afastar, acabou jogando a bola nos pés de uma adversário que se encontrava dentro da área, que não perdoou.
Ao contrário do que geralmente ocorre, a equipe não se desestabilizou, e após pedido de tempo, voltou determinada a buscar o empate. Em jogada que refletia o espírito lutador da equipe, Albert roubou a bola do adversário pela direita, avançou sozinho e tocou por cobertura na saída do goleiro, que pôs a mão na bola fora da área e foi expulso, para explosão da torcida bentoniana. Na cobrança da falta, Marcel rolou para Ian, que chutou duas vezes para marcar o gol de empate.
O gol esquentou a equipe bentoniana, que passou a pressionar a saída de bola adversária, o que provocou um erro da equipe, que recuou para o goleiro, que pegou com as mãos. na cobrança da falta, Marcel fuzilou para virar o placar. A equipe bentoniana ainda marcaria seu terceiro gol no primeiro tempo, com Joe, indo para os vestiários com a vantagem de 3x1.
Mas a equipe não se deixou iludir pela modesta vantagem no placar, e entrou concentrada para o segundo tempo com a equipe que iniciou tão bem a partida, e contendo o ímpeto do adversário, explorava os contra-ataques. E em um deste contra-ataques, Bozo, que jogou de pivô (com Ian jogando vindo de trás), recebeu no círculo central e girou batendo no canto direito do goleiro, sem chance de defesa, ampliando a vantagem da equipe bentoniana.
Mas o Onze com Àlcool estava longe de estar morto. Não sendo hexa-campeões por acaso, a equipe não se abateu e voltou a pressionar o Bento, até que chute despretensioso do meio da quadra desviou na mão de Ian e enganou o arqueiro bentoniano Biscoito, que apesar do atraso, esteve brilhante na partida. O Esquadrão Papal pediu tempo após o gol, para esfriar o adversário, o que se revelou uma atitude acertada.
O Bento XVI passou a "cozinhar" o jogo, perdendo oportunidades preciosas nos contra-ataques, até que em jogada brilhante, Ian enfiou a bola entre dois adversários para Joe, livre, tocar bonito na saída do goleiro e marcar o quinto gol bentoniano. O Onze com Àlcool ainda conseguiu diminuir, em jogada brigada que culminou com a bola sobrando nos pés de um jogador dentro da área que só empurrou para o gol.
Porém o gol não teve nenhum efeito no final da partida, com o Bento lutando por cada bola até o apito final do juiz, que decretou a heróica vitória do Esquadrão Papal por 5x3 contra um adversário temido por todos no campeonato.
O Esquadrão Papal agora convoca a torcida para comparecer na próxima partida da equipe, de forma a incentivar este time de guerreiros, que a cada jogo demonstra mais vontade de superar todas as expectativas e vencer, não importa qual adversário.
NotasEm um jogo como esse, a nota 10 é coletiva, devido a entrega de todos os jogadores, com os que estavam no banco sempre gritando a cada dividida ganha, a cada jogada bem trabalhada, a cada defesa do goleiro e claro, a cada gol bentoniano marcado, e os que estavam em quadra se jogando na frente da bola, correndo, marcando, dividindo cada bola como se fosse a última do jogo. Por tudo isso, não há como individualizar a nota: o Esquadrão Papal jogou como nunca, e a torcida só pode esperar que a equipe jogue sempre assim de agora em diante.