BICAMPEÃO CONSECUTIVO!!!

Bentão é bicampeão!
Esquadrão Papal arrasa IPM, confirma o status de Boca do CSAPÃO, e se sagra bicampeão consecutivo do CSAPÃO, e de quebra, fatura a Recopa Coalizão!


Foi como todo torcedor bentoniano sonhava: no semestre de formatura, o Bento XVI conquista pela segunda vez consecutiva o CSAPÃO, e por ter conquistado o Clausura e o Apertura da gestão Coalizão do DA, levou também o título da Recopa Coalizão. Três troféus em dois semestres, além da posse por mais um semestre da Taça João Pinheiro Júnior, foram conquistados através de duas goleadas em finais por 5x1 sobre adversários de peso: Xoxota, no Clausura 2008, e IPM, no Apertura 2009, ambas equipes invictas até a final e se considerando favoritas por uma suposta freguesia bentoniana. Além disso, a equipe fez valer o status de Boca do CSAPÃO, ao qual se auto denominou, e pelo qual recebeu crítica velada em blogs de adversários, descrentes da força do Esquadrão Papal...

E o jogo deste domingo começou tenso. Com presença maciça de torcida de ambas as equipes, os dois esquadrões entraram nervosos em quadra, se estudando e sem conseguir chegar com perigo ao gol adversário. Conforme era previsto, o IPM investiu na marcação sob pressão em Ian, a ser exercida por Mauro (que anulara Raphael, dos Xxiitas, nas semifinais) e confiança na capacidade de seu arqueiro Michel, que vencera o primeiro duelo contra o artilheiro bentoniano quando as equipes se enfrentaram na primeira fase. Já o Bento XVI, repetia sua disciplina tática de forte marcação, comandada pelo capitão Marcel, e a troca de passes na saída de bola para cadenciar o jogo.

E o placar acabou sendo alterado em uma bobeira do capitão e destaque da equipe cinza. Em saída de bola precipitada, Michel soltou a pepita nos pés de JoeJoe, na altura do meio campo. O rebelde atleta bentoniano acionou Ian, que apareceu na progressão, cortou para a direita e bateu firme, sem chances para o arqueiro adversário. O gol explodiu a torcida bentoniana, sem no entanto esfriar a adversária. Mas isto ocorreria pouco depois, quando em lance de falta próximo à área adversária, Marcel soltou a "bomba de Nova Lima", e apesar de chegar a encostar na bola, Michel não foi capaz de evitar que ela cruzasse a fatal linha do gol.

Mas quem esperava a diminuição das emoções do jogo estava enganado. Poucos minutos depois, em lance de escanteio, Melo se aproveitou de descuido de Bozo, que pensou se tratar de lance favorável ao alvi-rubro e se lançou ao contra ataque, e recebendo sozinho na entrada da área não perdoou e fuzilou o arqueiro Felipe, sem chances no lance. O gol reacendeu a torcida do IPM, que passou a buscar o segundo gol, se lançando ao ataque, porém sem chances reais de marcar. E em um contra-ataque, outra falta na entrada da área cinza. Marcel se posicionou como se fosse chutar novamente, mas Ian surpreendeu o goleiro com chute sutil, porém firme, por entre as pernas do arqueiro Michel, e colocou novamente o Bentão em situação mais confortável na partida. E foi assim que as equipes foram para o intervalo, em vitória parcial do Esquadrão Papal por 3x1 e uma grande vitória psicológica sobre a torcida adversária.

Ainda antes do final do primeiro, outro lance chamou a atenção. Torrozo, que acabara de entrar pelo Esquadrão Papal, dividiu bola com Melo e Tonim no meio da quadra, e após o lance, deu um chute em Tonim, em lance "à la Peçanha". Atento, o juiz da partida amarelou o desequilibrado jogador bentoniano com o cartão amarelo. Rapidamente, o atleta foi novamente relocado para o banco, de onde não sairia mais até o fim da partida, para que não voltasse a "atacar" os atleta adversários e prejudicar o Bento XVI na final... A direção espera que ele controle seu temperamento até a próxima temporada... (A propósito, esta mesma direção relembra o pedido de Peçanha para entrar no Bento, afirmando que "não incomodava de jogar pelo Bento mesmo a equipe sendo ruim", cuja declaração viria a ser respondida em quadra neste domingo...)

O segundo tempo não começou muito diferente. Ciente que seu adversário viria em busca do resultado, o Bento XVI passou a cadenciar o jogo. E jogando com inteligência, chegou ao quarto gol em lance de escanteio, em jogada ensaiada que possibilitou a Ian receber livre na entrada da área, de onde chutou por entre as pernas de seu marcador, colocando mais um gol de vantagem sobre o então invicto adversário. O gol desestruturou o IPM. Perdendo grande parte do apoio das arquibancadas, onde os torcedores não acreditavam no que ocorria (outra coincidência com o semestre anterior...), passaram a apostar na utilização de goleiro linha, primeiro com Daniel assumindo o gol, que passou ainda para outros atletas. Imediatamente o Bento XVI pediu tempo e acertou sua marcação, que passou a impossibilitar que o IPM tocasse a bola e passasse a investir em chutes de longa distância sob pressão, que passavam longe de ameaçar o gol bentoniano.

O clima do jogo esquentou, e ambas as equipes passaram a entrar de forma mais ríspida nos lances, o que fez com que o limite de faltas estourasse para ambos os lados. Porém nenhuma equipe viria a cometer uma sexta falta. Aproveitando o desespero do adversário sem goleiro de ofício, Ian ainda viria a marcar mais um gol, seu quarto na partida, que liquidaria de vez o adversário. Ao final de jogo, tudo era festa, do Brasil à Península Itálica, com especial destaque para o Vaticano: O Bento XVI alcançara o glorioso bicampeonato consecutivo do CSAPÃO! Confira a seguir entrevista com Ian, artilheiro e grande destaque da campanha do bicampeonato bentoniano, realizada após o término da partida.

"FAZER CHACOTA COM O BENTO É MAIS PERIGOSO QUE FICAR DEVENDO TRAFICANTE"

Após a inquestionável vitória sobre o IPM no final deste domingo, o camisa 8 do Bento XVI, Ian Prates, concedeu uma entrevista exclusiva ao reporter-coroinha Giusepe Abramo, do jornal oficial do Vaticano. Leia abaixo a entrevista na íntegra.

R - Voce considera o título do bento um resultado surpreendente?

I - Claro que não. Exste motivo pra isso?

R - Não, é que o inicio de campeonato nao foi muito promissor...

I - Nada mais normal. Vínhamos de um longo período de férias (merecido, é bom que se diga), após a temporada passada que foi muito pesada e que terminou com o título em cima do Xoxota. Estávamos fora de forma, sem entrosamento. Jogamos o suficiente pra classificar na primeira fase e fomos crescendo ao longo da competição.

R - O time sofreu muitas críticas no início do campeonato em função dos maus resultados. Voce concorda com elas?

I - Em parte. O que vem da imprensa sempre tem que ser filtrado, nunca podemos internalizar 100% do que eles dizem. Reconhecemos que o inicio de campeonato deixou a desejar mas, como disse, em nunhum momento colocamos a nossa qualidade em jogo.

R - A derrota para o Maxixe na estréia, a derrota para o 171 e depois uma derrota por um placar largo contra o time que voces viriam a enfrentar na final, não abalou a equipe?

I - De forma alguma.

R - E as provocações antes das partidas? O Maxixe aproveitou com algumas charges, os integrantes do Xoxota disseram que não perderiam para o Bento nem em sexta feira santa, os jogadores do IPM disseram que o bento era fregues e que o caneco tava garantido...

I - Meu amigo, fazer cachota com o Bento é mais perigoso que ficar devendo traficante. Sabe porque? Se voce fica devendo um traficante, voce pode fugir, mudar de rosto, sei lá, tem chance dele não te pegar. Mas se voce zoa o Bento e tem que enfrentar ele dentro de quadra, olho por olho, dente por dente, sinto muito. E nós provamos isso.

R - Qual foi a causa principal da mudança na qualidade da equipe da 1ª para a 2 ª fase?

I - Bem, não sei se tem uma específica, mas podemos enumerar algumas. Em primeiro lugar, o compromisso dos atletas. Se domingo tem jogo, sábado só tem suco. Outra coisa importante foram os treinos, onde nós acertamos a marcação e a saída de bola, treinamos algumas jogadas, etc. Em terceiro, citaria a raça e a vontade de todo o grupo. Todos os jogadores, incluindo reservas e titulares, deram o máximo de si. Quando um saía e entrava outro, já estava tudo acertado antes do jogo, e o nível não caía. Todos estão de parabéns. Jogaram com o coração e apresentaram um futebol de 1ª.

R - Voce foi muito provocado no jogo da final. O Rodolfo te chamou de palhaço, as meninas do IPM te hostilizaram, o Peçanha ficou esgoelando do lado de fora falando que voce só sabia cair...

I - Isso é do jogo. Sou uma pessoa muito tranquila e "revidei" da melhor forma possível: fazendo gols. Gostaria inclusive de agradecer as meninas do IPM, elas tiveram um papel fundamental. Se elas fossem em todos os jogos do Bento, seriam um ingrediente a mais. Eram mais ou menos umas 7 mulheres. Queria fazer um gol pra cada uma, mas infelizmente não deu. Fica pra próxima. De qualquer forma, elas dividem os 4 gols entre si.

R - E quanto ao seu rendimento? Voce fez 4 gols em cada um dos jogos decisivos da fase final. 4 contra o Xoxota, 4 contra o Deztemidos e 4 contra o IPM na final. O que voce tem a dizer àqueles que te criticaram?

I - Prefiro não dizer nada. Deixo isso aí pros outros. Quem sabe pro time do IPM, que disse antes do jogo que era só me marcar duro que eu ia cansar e não ia fazer mais nada...

R - Bem, é isso. muito obrigado.