segunda-feira, 17 de novembro de 2008

BENTÃO CAMPEÃO!!!

HABEMUS TITULUM!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Em tarde de gala, Esquadrão Papal conquista brilhantemente o CSAPÃO Clausura 2008!!!


Setembro de 2005. Guerreiros do XVI CSAP fundam o Bento XVI, o Esquadrão Papal, com o ideal de batalhar nas quadras do CSAPÃO com companheirismo, garra, vontade, habilidade, determinação e acima de tudo, união. Três anos e meio se passaram, e muita coisa aconteceu pelo caminho. Histórias de luta, de superação, de decepção, e principalmente de lesões, não faltam. O primeiro foi Torrozo, em 2006, que até hoje não se recuperou de rompimento de ligamentos do joelho. Em seguida Ian, nas semifinais do CSAPÃO de 2006, em lesão no joelho que o tirou dos dois campeonatos de 2007. Em seguida Diegão, já em 2007, em lesão que o tirou do campeonato Clausura 07 e Apertura 08. Frodo e Bozo tiveram lesões leves, que os tiraram apenas de primeiros jogos de competições. Mas nada disso abalou o ânimo da equipe.

Setembro de 2008. Equipe mais velha "puro-sangue", com apenas jogadores de um CSAP, do CSAPÃO Clausura 2008. Primeiro jogo do campeaonato, enfrentando os até então campeões do Xoxota. Sem Bozo, lesionado, Perdigão, Alemão e Biscoito, ausentes por outros motivos, a equipe mostrou muita evolução em relação ao ano anterior, levou para o intervalo em vantagem no placar, segurou o empate até faltarem 3 minutos para o fim, mas acabou sendo derrotado por 6x4. Mas a imagem que ficou não foi a da derrota, mas o fato de que algo mudara na maneira do time jogar.

Segundo jogo. Os calouros do Xxiitas, campeões do Torneio Início, eram os adversários. Ainda sem poder contar com Bozo, lesionado, e com jogadores de ressaca devido a compromissos que não podiam ser recusados no dia anterior, a equipe chegou a se ver em desvantagem de 3 gols, mas sem demonstrar a apatia diante de um placar adverso, como costumava acontecer, o Esquadrão Papal lutou bravamente e conquistou o empate em 6x6. Novamente se via que algo diferente se anunciava para a equipe.

Terceiro jogo. O adversário era a experiente equipe dos Abutres, que precisavam da vitória para se manter no campeonato. O jogo marcou a volta de Bozo, e completo o Bentao não deu chances ao adversário, e venceu por 5x3. Era o início da trajetória vitoriosa...

Quarto jogo. No último jogo da primeira fase, veio o Black Jack, ambos já classificados, em um jogo que teoricamente decidiria o terceiro lugar. Aí surgiu o primeiro milagre do campeonato, outro prenúncio do que estava por vir. Contando com vitória do Xoxota sobre os calouros do Xxiitas, o Bentão aplicou 8x0 no adversário e conquistou o que parecia impossível ali: o segundo lugar do grupo.

Quartas de final. Um adversário mais qualificado, impossível. Onze com Àlcool, bicampeão, fusão de equipes extremamente campeãs. Novamente o Bentão mostrou que não vinha ao campeonato a passeio. Venceu de maneira convincente, por 8x4, e se dirigiu à sua terceira semifinal. O primeiro tabu teria de ser quebrado: a equipe nunca passara desta fase...

Semifinal. Os adversários da vez seriam o 171, única equipe do grupo A que chegara até esta fase, equipe de Nando, eleito craque no último campeonato. Nervosa pelo tabu que tinha pela frente, a equipe demorou a engrenar na partida, mas não decepcionou. A vitória veio por convincentes 9x6, e a classificação inédita para a final, onde o maior dos tabus estaria pela frente: a equipe do Xoxota, atual campeã, única equipe a derrotar o Bento no ano de 2008. Em quatro confrontos até então, quatro vitórias da equipe rosa.

A FINAL

Faltando mais de meia hora para o jogo, a equipe do Bento XVI se reuniu no vestiário para se concentrar na partida. Ciente das limitações da equipe, tratou de estudar o adversário e se preparar para cada situação que o jogo pudesse ter, além de se concentrar, ficar com sangue nos olhos, para a partida. E dessa maneira a equipe entrou em quadra e ouviu o hino nacional, que abriria a final do CSAPÃO Clausura 2008.

A equipe iniciou o confronto de maneira extremamente focada, e foi logo recompensada com belo gol de Bozo, que até então estava em branco no campeonato, que cortou para a perna direita e fuzilou o excelente goleiro Galvão. O início focadíssimo bentoniano surpreendeu a equipe adversária, que não conseguia ultrapassar sua metade da quadra. E aproveitando do momento, o Bento XVI tratou de ampliar o marcador. Primeiro com o artilheiro Ian, provocado pelo arqueiro adversário durante a semana. Em seguida, em novo gol de Bozo, em bola que passou entre as pernas de Alemão, para quem o juiz acabou dando o gol. E novamente com Bozo, em belo chute indefensável para o arqueiro Galvão.

O placar de quatro a zero era inesperado para o mais fanático torcedor bentoniano àquela altura, e com certeza o era também para a torcida rosa, que tanto festeja no começo da partida, e logo se viu atônita. A equipe tentava reagir, comandada pelo craque Steavy, mas continuava não conseguindo oferecer perigo frente a uma muito bem postada e concentrada defesa do Esquadrão Papal. Desta forma, o primeiro tempo se encerrou com a vitória parcial de quatro gols da equipe alvi-rubra.

Durante o intervalo, a equipe conversou bastante, de forma a manter o foco na partida, e voltou disposta a manter a vantagem conquistada no primeiro tempo. E assim se manteve durante os primeirs 7 minutos da partida, até que em jogada bem trabalhada, Steavy conseguiu diminuir para a equipe rosa. O gol incendiou a torcida e a equipe rosa, que passou a oferecer perigo ao goleiro Frodo, que fez duas defesas dificílimas e importantíssimas. A equipe alvi-rubra estourou as cinco faltas ainda com dez minutos de jogo, mostrando o quanto a partida se tornava tensa. Joãzim, que acabara de entrar, acabou por cometer falta que se converteu em tiro livre. Momento tenso na partida. Marcel, o da equipe rosa, partiu para a cobrança e... POR CIMA!

O lance reacendeu o Esquadrão Papal, que foi para cima do Xoxota e ampliou o placar, em grande gol de JoeJoe! O gol explodiu a torcida bentoniana e cabeça do goleiro Galvão, que em lance infantil, acabou por ser expulso da partida, obrigando Chan a ir para o gol da equipe rosa. Porém o Bento XVI não se preocupou em fazer mais gols, e aproveitou o jogador a mais para apenas tocar a bola. A equipe cozinhou o adversário até o apito final do juiz, que decretou a histórica vitória e o título inédito do CSAPÃO para o Bento XVI!

Os jogadores reservas e mesmo aqueles companheiros que não participaram como jogadores, mas deram o apoio durante a campanha, invadiram a quadra para camemorar o momento único na história do Bentão, e uma pergunta irá ecoar durante seis meses pelos corredores da Fundação João Pinheiro, e por todo o Vaticano:

QUEM GANHOU????

BENTO!!!!!!!!!!!!!